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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Milagre Eucarístico de Bolsena, Itália, 1264 - A Introdução do CORPUS CHRISTI - Parte II



A Eucaristia é o Sacramento do Amor, pois “Deus é Amor” ( I João 4,8) . Instituído pelo próprio Amor, Jesus Cristo, que “tendo-os amado, até o extremo os amou” (João 13,1)
"Trabalhai, não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, alimento que o FILHO do Homem vos dará, pois DEUS, o PAI, O marcou com um selo".  ( João 6,27)
"EU sou o Pão da Vida. Quem vem a Mim, nunca mais terá fome e o que crê em MIM nunca mais terá sede". (Jo 6,35)
"EU sou o Pão Vivo descido do Céu. Quem comer deste Pão viverá eternamente”. (Jo 6,51)
"E tomou um pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o Meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em Minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em Meu Sangue, que é derramado em favor de vós". (Lc 22,19-20)

     Na primeira parte deste post O Milagre Eucarístico de Bolsena, Itália, 1264 - A Introdução do Corpus Christi - Parte I, nos foi explicado sobre a solene festa e procissão de Corpus Christi que tem uma história de mais de 6 séculos. Sua comemoração teve início em 1263, na cidade de Orviedo, na Itália. A solenidade está relacionada com o Milagre Eucarístico da cidade italiana de Bolsena.
     Nesta postagem vamos falar do Milagre Eucarístico que ocorreu naquele lugar. Um sacerdote, Pedro de Praga, que era da Boêmia, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Não conseguindo livrar-se desta questão, resolveu fazer uma peregrinação à Roma para rezar nos túmulos de São Pedro e São Paulo e pedir o dom da fé. Passando por Bolsena, o sacerdote resolveu celebrar uma missa na Cripta de Santa Cristina. Mesmo estando no altar, o religioso continuava cheio de dúvidas.
    Chegando a hora de partir a hóstia, após a Consagração, algo inesperado aconteceu. O Milagre Eucarístico de Bolsena surpreendeu a todos os presentes. A hóstia branca havia se transformado, milagrosamente, em carne viva. Entre as mãos trêmulas do sacerdote respingava sangue vermelho manchando sua roupa e as pedras do altar, contudo as mãos dos padres não haviam sido manchadas, porque a parte da hóstia que estava entre os seus dedos havia conservado o aspecto de pão ázimo.
     O sacerdote, então, levou a hóstia milagrosa e as peças manchadas com o preciosíssimo sangue para a sacristia e tratou de avisar as autoridades eclesiásticas.O Papa da época, Urbano IV, pediu aos bispos para que trouxessem a hóstia e o corporal até Orviedo. Então, ele mesmo, acompanhado de sua corte e do povo, foi receber o bispo que estava trazendo os objetos milagrosos na ponte do Rio Claro na entrada da cidade. Daquela ponte, o cortejo seguiu em procissão para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi considerada a primeira Procissão do Corporal Eucarístico, que depois se estendeu a todo mundo católico com o nome de procissão de Corpus Christi.
      Um ano depois o Papa Urbano IV lançou o novo preceito sobre a festa de Corpus Christi que dizia: Na quinta-feira após a 8ª de Pentecostes de cada ano se celebrará uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
     São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”. 

Mais informações e fotos:


Bibliografia consultada:
http://www.projetocrescer.net/osantodasemana_.asp?artigo=15

sábado, 14 de janeiro de 2012

O Milagre Eucarístico de Bolsena, Itália, 1264 - A Introdução do CORPUS CHRISTI - Parte I


     Antes de iniciar esta postagem e continuar a série, gostaria de esclarecer que meu objetivo não é converter ninguém e sim evangelizar e mostrar as pessoas que tem interesse em conhecer, um pouco de história e fé, que move nossa Igreja. Visto este intuito, gostaria que os leitores enviassem comentários e indicações de postagem, para que possamos juntos crescer na fé e aprender cada vez mais.
     Não há como falar sobre o Milagre Eucarístico de Bolsena, sem mencionar antes o Corpus Christi, porque foi apartir deste milagre que a Igreja introduziu a festa de Corpus Christi.
     "A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento [Eucaristia] 'não se pode descobrir pelos sentidos, diz Santo Tomás, mas só com fé, baseada na autoridade de Deus'. Por isso, comentando o texto de São Lucas 22,19 ("Isto é o meu Corpo que será entregue por vós"), São Cirilo declara: 'Não perguntes se é ou não verdade; aceita com fé as palavras do Senhor, porque ele, que é a verdade, não mente" (CIC §1381) A Igreja celebra na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, a festa em honra ao “Corpo do Senhor”, conhecida pelo nome de “Corpus Christi” (Corpo de Cristo). 
     Essa grandiosa celebração tem sua origem em meados do século XIII, após o acontecimento do Milagre Eucarístico de “Orvieto – Bolsena” na Itália, em 1263.
     Segundo a História da Igreja, a Beata Juliana de Cornillon (1258), em uma revelação particular teria recebido de Jesus o pedido para que fosse introduzida no Calendário Litúrgico da Igreja, a Festa de “Corpus Domini”.
     Em uma Celebração Eucarística presidida pelo padre Pedro de Praga, na cripta de S. Cristina, na cidade italiana de Bolsena, ocorreu o Milagre Eucarístico: da hóstia consagrada caem gotas de sangue que mancham o corporal (toalhinha branca quadrada de linho e engomada. Chama-se corporal porque sobre ela se coloca o Corpo do Senhor que está na âmbula e no cálice).
     O Papa Urbano IV (1262-1264) que morava na cidade italiana de Orvieto, determina que as relíquias do Milagre Eucarístico fossem transladadas da cidade de Bolsena a Orvieto, o que é feito em procissão.
     Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV emitiu a Bula Transiturus de Mundo, onde instituiu a Festa de Corpus Christi, a ser celebrada no Calendário Litúrgico da Igreja, na quinta-feira após a oitava de Pentecostes. São Tomás de Aquino foi o encarregado de compor o Ofício Festivo próprio da Celebração.
     Em síntese, é esta a origem da Festa de Corpus Christi, que celebramos em Procissão pelas ruas de nossa cidade, ornada com belos tapetes, em honra ao Santíssimo Corpo de Cristo, que passa a nos abençoar.
     Na próxima postagem falaremos do Milagre acontecido em Bolsena. Aguarde!

Bibliografia consultada:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)


Este milagre aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, 65 km ao norte de Lisboa. O milagre se deu com uma dona de casa, Euvira, casada com Pero Moniz, a qual sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma feiticeira que morava perto da igreja da Graça. Esta bruxa prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Depois de naturais hesitações, Euvira consentiu no sacrilégio. Para obter a Hóstia, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, confessou-se e pediu comunhão, que lhe foi concedida em um dia de semana. Assim que ela recebeu a Hóstia, sem o padre notar, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato a Hóstia começou a sangrar, o que fez com que várias pessoas a perguntassem qual ferimento lhe havia ocorrido para que tanto sangue jorrasse. Assustada, a mulher correu para casa na  Rua das Esteiras, perto da Igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com misteriosos raios de luz saindo da arca. Inteirado o homem, então, do ato pecaminoso de sua mulher, ambos passaram o resto da noite de joelhos em adoração. Mal rompeu-se o dia, o pároco foi informado de tal prodígio sobrenatural. Espalhado o sucesso, metade de Santarém acorreu pressurosa a contemplar o Milagre. A Sagrada Partícula foi então levada dentro de uma espécie de custódia feita de cera. Mas passado o tempo ao abrir-se o sacrário para expor à adoração dos fiéis o Santo Milagre - como era de costume -, encontrou-se a cera feita em pedaços e com espanto, viu-se que a Sagrada Partícula estava encerrada numa âmbula de cristal, miraculosamente aparecida. Varias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a Igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada  a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.
Alguns links interessantes:
http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/portuguese_pdf/PORTU-cartaportugal.pdf
http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/portuguese_pdf/PORTU-santarem1.pdf
http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/portuguese_pdf/PORTU-santarem2.pdf

[Relicario,+Santarém.jpg]

Bibliografia consultada:

sábado, 7 de janeiro de 2012

Você conhece os milagres da “transubstanciação”?

                 Segundo o dicionário Michaelis, transubstanciação significa: sf (transubstanciar+ção) 1 Conversão de uma substância noutra. 2 Teol catól rom Transformação da substância do pão e do vinho, durante a consagração da missa, na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo. Para nós católico é o momento mais sagrado da Santa Missa, onde a Hóstia e o vinho após consagração se transformão em Corpo e Sangue de Cristo. Muitas pessoas não conhecem o verdadeiro significado de tal milagre, outras nem acreditam, somente comungam por comungar. Pesquisando um pouco sobre o assunto, encontrei algum relatos importantes e interessantes, que postarei aqui no blog em uma pequena série de posts. Começamos o primeiro post, com o MILAGRE DE LANCIANO - ITÁLIA (ANO 750). Na Igreja de São Francisco, uma inscrição do século XVII, feita em mármore descreve o Milagre Eucarístico que aconteceu: "Um monge sacerdote duvidou que na Hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice, o seu Sangue. Celebrou a missa e depois de pronunciar as palavras da consagração, viu que a Hóstia tinha se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostrado ao povo." Até o presente dia, a Carne está inteira e o Sangue dividido em cinco partes desiguais, possui o mesmo peso, estando as partes unidas ou separadas.
               No ano de  1970, o Arcebispo de Lanciano e o Provincial dos Frades Conventuais de Abruzzo, autorizados por Roma, pediram ao doutor Edoardo Linoli, director do hospital de Arezzo e professor de Anatomia, Histologia Química e Microscopia Clínica, uma minuciosa análise científica das Relíquias de um Milagre de doze séculos atrás. No dia 4 de março de 1971, o professor apresentou um relatório detalhado dos estudos realizados. Eis as conclusões:
1 – A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido muscular fibroso do miocárdio.
2 – O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demonstrado, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3 – O estudo imunológico manifesta seguramente que a carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e característico das populacões do Oriente Médio. Esta identidade do grupo sangüíneo indica ou que a Carne e o Sangue são da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do mesmo grupo sangüíneo.
4 – As proteínas contidas no Sangue estão normalmente distríbuidas numa percentagem idêntica às de um sangue fresco normal.
5 – Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltrações de sais ou de conservantes utilizados nas antigas civilizações para mumificar corpos.
       O professor Linoli descarta também a hipótse que alguém, no passado, quisesse realizar uma fraude. O seu relatório foi publicado nos “Quaderni Sclavo in Diagnostica” (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971) e causou um grande interesse no mundo ciêntífico.
        Em 1973 o Conselho Superior da Organização Mundial de Saúde, organismo da ONU, nomeou uma comissão ciêntífica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos duraram 15 meses e foram feitos 500 exames. Realizaram-se as mesmas pesquisas feitas pelo professor Linoli e outras complementares. Os exames confirmaram que os fragmentos retirados em Lanciano não são semelhantes a tecidos mumificados. A comissão declarou que a Carne é um tecido vivo porque responde a todas as reacções clínicas próprias dos seres vivos. A Carne e o Sangue milagrosos de Lanciano tem as mesmas características de carne e sangue recém extraídos de um ser vivo. Esse relatório confirma as conclusões do professor Linoli. As conclusões do pequeno resumo dos trabalhos ciêntíficos da Comissão Médica da OMS e da ONU, publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra declaram que a ciência, consciente dos seus limites, não é capaz de dar uma explicação natural aos fenômenos.
Biografia consultada:
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